Operação Curaretinga reafirma atuação do CMA
Com presença ativa, coordenação interagências e alto grau de preparo operacional, o Comando Militar da Amazônia (CMA) encerrou mais uma etapa da Operação Curaretinga, conduzida pelas quatro Brigadas de Infantaria de Selva do Comando Militar da Amazônia (1ª, 2ª, 16ª e 17ª Bda Inf Sl), reafirmando seu compromisso com a manutenção da soberania nacional, a defesa do território amazônico e o combate aos crimes ambientais e transfronteiriços.
Desde o início das ações, em 16 de junho, a operação concentrou esforços em áreas de difícil acesso, com patrulhamentos terrestres e fluviais, bloqueios, inspeções a áreas de garimpo e o apoio direto a órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) e a Polícia Federal, que atuaram na repressão a ilícitos e na proteção das comunidades locais.
A atuação simultânea das quatro brigadas, em um esforço interagências, promoveu um cerco coordenado em diferentes estados da Amazônia Ocidental, aumentando a presença do Estado e assegurando a liberdade de circulação legal nas regiões de fronteira. Este esforço entre o Comando Militar da Amazônia e instituições civis se mostrou essencial para o êxito das missões.
Entre os principais resultados, destacam-se a apreensão de mais de 70 kg de entorpecentes, além de 15 dragas, 28 motobombas, 5 geradores, ouro e 31 m³ de madeira ilegal. Também foram inutilizadas embarcações, tratores, ferramentas e estruturas de apoio ao garimpo pelos órgãos competentes. O resultado tangível da operação ultrapassa R$15 milhões, conforme dados consolidados até o fim da Operação, em 28 de junho.
A Operação Curaretinga reafirma a importância estratégica do CMA na proteção das riquezas naturais, na segurança das comunidades da região e no exercício pleno da missão constitucional de manter a soberania, resguardar as fronteiras e atuar contra ilícitos transfronteiriços.